quinta-feira, 3 de junho de 2010

O JESUS HISTÓRICO (por Renata Correia)









Diante da tão evidente mistura hoje existente, manipulada por tantos, que foram condicionados a acreditar na existência de um "Cristo da fé" deusificado, o qual nega a natureza humana e cega uma possível história vivida "humanamente humana".
O "Cristo da fé", o divino, enaltecido e estabelecido pelo cristianismo, de fato não nega um "Jesus histórico", mas mostra a projeçao de um ser o qual supriria necessidades e carências sem falhas e humanismo.
É muito fácil crer por tradicionalismo e de maneira inconsciente, aceitando assim o que nos é imposto, sem raciocinar ou medir até que ponto é possivel reter a veracidade do que tem sido apresentado. Diante disso, nota-se a importância do "Jesus histórico", sem as "mistificações", aquele o qual de forma humana viveu e deixou seu legado por herança.
Dessa forma é trazido o questinamento: É possivel separar o "Jesus histórico" do "Cristo da fé"?
O "Cristo da fé" é idealizado, e seus atos são aceitos a apartir da Fé, os quais cientificamente não teriam fundamentos; mas só a partir de uma visão espiritual se torna possível denotar ou não seus atos verdadeiros, deixando assim um significante espaço para possíveis questinamentos a respeito de sua existência.
Em contrapartida o "Jesus histórico" pode ser estudado, verificado e até provado cientificamente, o que torna inquestionável a sua existência, e inegável o seu legado.
Diante de tudo isso, avista-se um destacável abismo traçado por uma tênue linha entre o "Cristo da fé" e o "Jesus histórico", o mistificado e o real, o adorado e o não conhecido, o imposto e o natural, sem que de tal forma haja cortes ou uma degeneração da fé, mas que ela seja aplicável e racional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário