quinta-feira, 16 de agosto de 2012


                  Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para 
a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.

— Clarissa Corrêa



terça-feira, 17 de agosto de 2010


Tanto tempo se passou

e o meu amor por ti

mais forte ficou.


Não há orgulho em mim que prevaleça...

Não tenho medo de me entregar

a esse amor que não sai minha cabeça,

nem do meu coração.


Sei que te magoei

sei que errei e muito pouco acertei.


Vi que no amor não cabe cobranças,

e disso não trago boas lembranças...

no amor a gente se doa,

e vive, e a gente ama.


Me perdoa por só pensar em mim,

me perdoa por nao ter te mostrado o que você significa pra mim.

Você me ensinou o que é o amor.

Você me ensinou que pra amar é preciso libertar.

O amor escravo não prevalece,

o amor escrevo desfalece.


Eu precisei aprender

que o verdadeiro amor nos faz crescer.


Caí, me perdi...

tava sem rumo, sem razão;

tantas coisas fiz pra te impressionar

pra chamar tua atenção.


Percebi que não é assim,

percebi que tem que partir do coração.


Tenho medo de nunca mais poder te dizer...

que não quero te perder jamais.


Volta pra mim...

eu sei que muitas vezes já te disse

que não ia ser mais assim.

Volta pra mim...

não sei mais como fazer você acreditar em mim.

Já errei muito,

me perdoa...

eu cresci.


Tantas palavras foram ditas

que não valem nem a pena lembrar...

Hoje eu sei que você merece tudo,

da mais pura e bela essência de amar.


Percebi que como estava

não ia te fazer feliz...

mas esse tempo me fez aprender e fechar a cicatriz.


Preciso ter você,

mesmo que pra te ter

eu precise te perder!


Não sei...

mas acho que já te perdi.

Dói pensar assim....

mas acho que foi tarde que aprendi.


Pra mim nossos planos não foram enganos.

Você é minha certeza.

Foi eu quem errei,

foi eu quem apaguei a beleza.


Você foi o mais importante pra mim.

Você é o mais importante pra mim.

Nesse tempo, nada, nem ninguém

apagou o que sinto por ti.


Não sei se isso, um dia vai cabar,

mas enquanto isso...

prossigo em te amar.


Preciso ter você,

mesmo que pra te ter,

eu precise te perder!


Por Renata Correia


Monólogo


As vezes me sinto só, mesmo que esteja no meio de uma multidão.

Meu coração pede pra ter você.

Sei que é praticamente impossível te ter...

Errei tanto, que pelos meus próprios erros me condeno.

Não queria que fosse uma pena perpétua, ma spelo que vejo, terei sim, que carregar esse fardo para o resto da minha vida...

A dor de ter perdido você me invade sem piedade. Queria muito poder reverter cada um dos instantes quefizeram com que eu matasse a beleza do nosso amor.

Ainda sonho que no profundo do teu ser, você ainda sinta algo por mim.


Por Renata Correia


sábado, 7 de agosto de 2010





...''existem coisas que não são nem antigas nem modernas, são eternas...Como o canto dos pássaros''.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Desapego




A gente vai crescendo e sempre nos reportamos às crianças que fomos... É a natureza de cada um, sua essência. Um dia nos esbarramos com alguém e, de repente, nos deparamos com outra criança só que, dessa vez, nos compreende e brincamos com nossas afinidades. Já tentei mudar muita coisa em mim, mas não me desapego do que sempre fui. Agora, só quero achar essa outra criança, reviver eternas lembranças, mergulhadas na esperança do amadurecimento de uma passada criança...mas não tão passada que não esteja presente...nem tão presente que não seja passado... talvez um passado que incida um tal futuro e traceje percursos presentes.
Penso que posso viver sem me desapegar de tais coisas... mas, como proceder se o suceder implica incansável mutação!?
Daí se torna incontestável a reflexão de não pestanejar quando se encontra em outro ser a criança que busco ser, cujas afinidades me permite reviver.
Sei que preciso continuar crescendo, e aprendendo que o cursar da vida sempre deixará máculas que precisam ser restauradas, decisões que esbravejam para serem tomadas, rumos que imploram por seguidores...!
Hoje decido prosseguir, decido não me impedir, decido e desejo me permitir... viver, entretanto romper com aquela criança que fui mas desejo ser.
O que vou viver amanhã, depende do que vou hoje fazer... Por tanto me liberto e inspiro jasmim em jardins profundos do meu coração, que sugere a singela e explosiva emoção de não mais perder por simples ilusão, oportunidades de preciosos presentes vindo em minha direção.
Agora em minha felicidade, entendo o desapego como um incrível passo para a maturidade na realidade.

POR Renata Correia

segunda-feira, 14 de junho de 2010




Não há loucura, quando os loucos confundem os normais...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

... (por Renata Correia)





O que será do amor?!

O que será da dor?!

O que dizer quando as palavras já não dizem mais nada?!

O que esperar quando a esperança não se concretiza?!

O que fazer quando mesmo estando juntos predomina a solidão?!

O que fazer quando a frieza corta o coração?!

O que fazer quando um olhar perfura a alma e destrói a emoção?!

Diante de tudo esperasse purificar a mácula do coração...

Curar a alma da solidão...

Sobressaltar o abismo que se rasga na imensidão...

Expulsar a angústia que corrói na escuridão...

Gerar a emoção da saliência que assombra a paixão...

Resgatar dentro de si a tão profunda força que luta no coração!